Oferta de gás de cozinha ainda não está normalizada na cidade

Ontem, a reportagem entrou em contato por telefone com três depósitos, apenas um deles tinha quantidade de botijões limitada e que seria vendida em período fixado

Por Letícia Pinheiro Da Redação

Sem estoque desde a semana passada, o proprietário de uma empresa de gás de cozinha na alameda Espanha, no Palmeiras, publicou, ontem, nas redes sociais mensagem informando que havia recebido 60 botijões que seriam vendidos em horário pré-fixado, no mesmo dia, com o mesmo preço comercializado antes do início da greve. A medida foi tomada para evitar tumulto e possibilitar organização.  A reportagem flagrou um consumidor morador em Paulicéia que adquiriu de uma só vez dez botijões.

Ainda de acordo com o proprietário, a falta de botijões gerou um prejuízo de pelo menos R$ 5 mil. Mesmo assim, ele se mostrou esperançoso com uma possível regularização do abastecimento até a próxima terça-feira.

Já uma empresa localizada na avenida Presidente Vargas, que está sem botijão de gás desde sábado, não tem previsão de chegada de novo carregamento. A falta de botijões ocasionou a decisão de realizar revezamento com os funcionários, mas a procura continuou intensa com as três linhas telefônicas tocando a todo momento  e os consumidores passando na sede da empresa.

Outra empresa localizada na avenida Presidente Vargas está sem botijões no estoque. O proprietário considerou que a terça-feira, 29, foi um dia excelente para a empresa, quando vendeu dez vezes mais que num dia normal de trabalho atendendo consumidores de Andradina, Adamantina, Junqueirópolis, Presidente Venceslau, Ouro Verde e até mesmo da cidade de Brasilândia no Mato Grosso do Sul. Cada consumidor podia comprar até dois botijões, mas no último dia de vendas, estava sendo liberado um botijão por pessoa e o preço, segundo ele, não aumentou, era o mesmo que estava estabelecido antes da greve dos caminhoneiros.

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