Família pede atenção das autoridades para ajudar menina com doença congênita

Publicado em: 09/06/2018 12:06
A pequena Maria Luiza de 3 anos e 4 meses não ouve, não fala e não anda (Foto: Cedida/WhatsApp)

A pequena Maria Luiza de 3 anos e 4 meses não ouve, não fala e não anda (Foto: Cedida/WhatsApp)

Por Letícia Pinheiro Da Redação

A vontade de ajudar o próximo é uma das grandes motivações dos bombeiros. Prova disso é que o subtenente Alex e o subtenente Sinval procuraram a reportagem do Jornal Regional relatando as dificuldades que a moradora de Irapuru, Mayra Ariane de Souza Martins Teixeira, enfrenta com a filha de 3 anos e 4 meses, Maria Luiza.

A reportagem entrou em contato com a Mayra, que contou que a filha não ouve, não fala e não anda. Com a filha totalmente dependente de cuidados, a mãe, que é técnica em Enfermagem, não pode trabalhar. Além de Maria Luiza, a família tem um filho de 15 anos Jeferson Douglas, e é sustentada pelo pai Reni de Melo Teixeira que trabalha como borracheiro. Mayra relatou que o marido quebrou o braço ao cair quando sofreu um infarto, por isso vai ficar afastado do trabalho durante quatro meses e nesta semana recebeu o primeiro mês de auxílio-doença.

Mas, não são apenas as dificuldades financeiras que preocupam Mayra, conseguir fechar um diagnóstico sobre a doença da filha e proporcionar um tratamento de saúde adequado que possibilite qualidade de vida e o desenvolvimento da menina são os objetivos pelos quais a mãe luta diariamente.

De acordo com Mayra sua gravidez foi normal, com exceção de uma alergia nos últimos 20 dias antes do parto. Depois do nascimento de Maria Luiza quando foi realizado o exame da orelhinha, segundo Mayra, constava tudo normal, mas ela percebeu que a bebê não ouvia e aos setes meses buscou exames em Presidente Prudente e tratamento em Bauru. De lá para cá, o caminho percorrido pela família envolveu idas a consultórios médicos e de fisioterapia, hospitais, farmácias, Ministério Público, OAB, Prefeitura.

Mayra explicou que a filha tem uma doença congênita com uma discreta diminuição no cérebro e, que hoje, os médicos consideram que ela pode ter tido contato com o vírus da zika no final da gravidez. Ainda sem saber exatamente qual doença a filha tem, na semana que passou foi colhido sangue e a esperança é que o resultado de um exame particular confirme ou não a possibilidade do zika vírus. “Se a gente descobrisse vai ser melhor até para o tratamento dela”, pontuou.

Além das incertezas, a família tem muitos gastos com remédios (são dois medicamentos para evitar convulsões, para o intestino funcionar entre outros) e fraldas. A alimentação é restrita, a menina come tudo amassadinho para não engasgar e o leite em pó é fornecido pela Prefeitura por meio de processo judicial. Para ajudar com as despesas, a mãe faz rifas e conta com doações. Mais que ajuda financeira, Mayra sonha com o tratamento médico adequado, com sessões de fisioterapia e fonoaudiologia e até mesmo equoterapia.

A família pede a atenção das autoridades políticas e de saúde para o caso, a fim de que a pequena Maria Luiza possa ter um tratamento adequado e uma vida digna.

Aqueles que desejarem fornecer algum tipo de apoio à família podem entrar em contato com Mayra pelo telefone: (18) 98128-0811.





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