Católicos. Paróquia Nossa Senhora Aparecida celebra 70 anos

Publicado em: 08/08/2018 05:08
A igreja matriz é considerada o cartão postal da cidade (Foto: Lucas Mello/JR)

A igreja matriz é considerada o cartão postal da cidade (Foto: Lucas Mello/JR)

Os fiéis poderão participar da missa em Ação de Graças pelos 70 anos de história da paróquia hoje, às 19h30

Por Letícia Pinheiro Da Redação/Portal Regional

A paróquia Nossa Senhora Aparecida de Dracena comemora 70 anos de fundação – Jubileu de Vinho – hoje, com missa em Ação de Graças pelos 70 anos, presidida pelo frei Airton Carlos Grigoleto, às 19h30. As comemorações continuam na sexta-feira, 10, com missa solene do jubileu da paróquia presidida pelo bispo dom José Soares Filho (dom Egito) OFM Cap e concelebrada pelo frei Carlos Silva – ministro provincial e demais frades.

O primeiro batizado realizado na igreja foi no dia 14 de agosto de 1948, tratava-se de um bebê de três meses, Benedito, filho de Amaro Feliciano e Olandina Rodrigues.

HISTÓRICO – De acordo com informações disponíveis no site Viajando na História, Rogério Edson, a instalação da paróquia de Dracena ocorreu no dia 8 de agosto de 1948 com cerimônia em frente da pequena igreja de madeira, matriz provisória. Em janeiro de 1951, o frei Policarpo foi embora de Dracena, deixando os alicerces da matriz, construídos com recursos oriundos de campanhas e quermesses.  Em fevereiro do mesmo ano, o frei Caetano assumiu a paróquia dracenense. Esses padres, que eram paulistas, foram sendo recolhidos um a um e começava a chegada dos capuchinhos gaúchos como Caetano, Vanâncio de Alfredo Chaves e os freis Pio e Gervásio.

Enquanto isso as obras da matriz prosseguiam, com as paredes laterais sendo levantadas sobre os alicerces construídos pelos padres paulistas, que foram reforçados para a construção de uma enorme cúpula que não constava da planta primitiva. Essa cúpula ainda iria gerar muita controvérsia.

Em 7 de setembro de 1952, frei Caetano celebraria a primeira missa no interior do templo inacabado e já com seu primeiro alto-falante instalado. As obras prosseguiam e em setembro foi iniciado o madeiramento e após, a cobertura com folhas de zinco. A enorme cúpula seria, então, inaugurada dois anos depois, em janeiro de 1955, quando seria alçada ao cume da estátua de Cristo Rei com 3,50 m de altura.

Até aquela data, a igreja havia consumido 700 sacas de cimento e os fiéis eram colaboradores incansáveis, fornecendo o material e trabalhando em sistema de mutirões. Em dezembro de 1954 já chegavam notícias de que os padres paulistas voltariam à paróquia.

Frei Gervásio naturalmente lamenta, mas promete prosseguir os trabalhos “deste templo sumamente artístico e que tem do princípio ao fim, as linhas de arquitetura dos doutores e mestres da província do Sagrado Coração de Jesus, de Caxias do Sul”.

Os padres paulistas voltaram à paróquia Nossa Senhora Aparecida em fevereiro de 1956, através do pároco frei Geraldo Piraju, frei Eugênio Tomazella, Fernando Fachini e Victor de Martignano. A região da Nova Alta Paulista recebeu grande contingente de religiosos.

Em julho daquele ano, foram desmembradas de Dracena e criadas as paróquias de Paulicéia, Ouro Verde, Panorama e Santa Mercedes. Surgiram as capelas de Paulópolis, Darcilândia, Junqueirópolis, Monte Castelo, Nova Guataporanga, São João do Pau D’Alho, Jamaica, Jaciporã e Marrequinha.

 





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