Em julho deste ano, os ex-funcionários da usina sucroalcooleira realizaram um protesto em frente ao Fórum de Junqueirópolis (Foto: Cedida/Sérgio Borges No Foco)
Em contato por telefone, o secretário geral do Sindetanol, Antônio Mendes Neto, disse que em despacho feito pelo juiz da 1ª Vara do Fórum de Junqueirópolis, Marcelo Luiz Leano, a usina sucroalcooleira descumpriu obrigações assinadas em acordo judicial
Por Carlos Volpi Da Redação/Portal Regional
A Justiça decretou falência das empresas do grupo Usalpa, sendo que uma das usinas sucroalcooleiras instalada em Junqueirópolis deixou de funcionar a dois anos, surtindo efeito na demissão em massa de cerca de 700 trabalhadores entre 2016 e 2017. A informação é do secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e Fabricação de Álcool, Etanol, Bioetanol e Biocombustíveis (Sindetanol) de Presidente Prudente, Antônio Mendes Neto.
Segundo ele, em despacho da sentença realizado pelo juiz da 1ª Vara do Fórum de Junqueirópolis, Marcelo Luiz Leano, o magistrado decretou falência das empresas do Grupo Usalpa, após os descumprimentos de obrigações assinadas em acordo judicial e a impossibilidade de recuperação financeira.
Antônio disse que os mais de 700 ex-trabalhadores que foram demitidos entre 2016 e 2017 aguardam o valor das verbas rescisórias a serem recebidos, no qual chega a mais de R$ 42 milhões.
“São dívidas trabalhistas como: 13º salário, férias e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)”, disse o secretário geral do Sindetanol, Antônio Mendes Neto.
Ainda segundo ele, um administrador judicial nomeado pela Justiça irá fazer o levantamento dos ativos das empresas do Grupo Usalpa para ser posteriormente colocado à venda em leilões.
Antônio informou que aguarda o fim do processo judicial e assim que a Justiça liberar o valor das verbas rescisórias será feito os pagamentos para os ex-trabalhadores da usina de Junqueirópolis.
PROSTETO NO FÓRUM
No dia 17 de julho deste ano, cerca de 150 ex-funcionários da Usina Usalpa de Junqueirópolis se reuniram e fizeram um protesto de forma pacífica em frente ao Fórum de Junqueirópolis.
A classe reivindicava e cobrava agilidade da Justiça nos trâmites que envolvia a empresa e os ex-funcionários.
Uma dessas reivindicações era sobre a liberação de R$ 7 milhões em depósito de judicial.